Gastone
e Topolino per il no. Rocherduck e Paperon de Paperoni per
l'astensione. Macchianera e Banda Bassotti astensone, Ispettor
Basettoni e Manetta astensione.
Paperoga
per il sì, Paperino per il sì Paperinik astensione...
eh, lo
so.
Pluto,
Pippo e Superpippo per il sì.
Orazio,
Clarabella, Nonna Papera per il sì, Ciccio di Nonna Papera: “il
voto è segreto”
Eta
Beta extracomunitario: non vota.
Minnie
e Paperina sì convinto.
Superciuck
e il Numero 1 astensione, Alan Ford e Bob Rock per il sì.
Tex
Willer and Pardsper il no.
Zagor,
Dylan Dog, Groucho, Natan Never per il sì.
Anche
Mister No per il sì... eh, lo so.
Nembo
Kid e Superman stensione, Batmanper il sì, Ratman assolutamente sì.
Signor
Rossi e il suo cane Gastone per il sì
Caballero
e Carmencita per il sì.
Rump,
Putin, Netanyahu, Zelenscky, Hittler, Mussolini contro i referendum,
questi, quelli passati e quelli futuri.
Il
Governo italiano italicamente chiede di non esprimere la propria
opinione, di non fargliela sapere. Molti, italicamente, obbediranno,
La
Linea di Cavandoli
ahhhh
ahhh ahhhhhhhhh
Bidon
Bidon,
Bidon
Bidon,
Bidon,
Bidon
ecco,
e voi?
Em
Itália, nos dias 8 e 9 de junho, realizar-se-ão cinco referendos
sobre os direitos dos trabalhadores e dos estrangeiros e sobre os
direitos dos cidadãos em geral. Estes referendos têm uma forte
oposição do governo e da direita. Personagens de desenhos
animados e vários personagens absurdos expressam as suas intenções
de voto no seguinte excerto.
Sim e
Não
Gastone e Rato Mickey para o não. Rocherduck e Scrooge
para a abstenção. Macchianera e Banda Bassotti abstêm-se, Ispettor
Basettoni e Manetta abstêm-se. O Pato Donald pelo sim, o Pato
Donald pelo sim, o Pato Donald pela abstenção... Eu sei. Pluto,
Pateta e Super Pateta pelo sim. Horácio, Clarabela, Avó Ganso:
sim, Gordo da Avó Ganso: “o voto é secreto”. Eta Beta não
UE: não voto. Minnie e Pato Donald: sim convictos. Superciuck
e Número 1 abstêm-se, Alan Ford e Bob Rock pelo sim. Tex Willer
e Pardsper pelo não. Zagor, Dylan Dog, Groucho, Natan Never pelo
sim. Até o Senhor Não é a favor do sim... eh, eu sei. Nembo
Kid e Super-Homem para sim, Batman para sim, Ratman para
absolutamente sim. Sr. Rossi e o seu cão Gastone para
sim Caballero e Carmencita para sim. Rump, Putin, Netanyahu,
Zelenscky, Hittler, Mussolini contra os referendos, estes, os
passados e os futuros. O governo italiano pede, italicamente, que
não expressem a sua opinião, que não os façam saber. Muitos,
itálico, obedecerão, A linha Cavandoli ahhh ahhh ahhh Bidon
Bidon, Bidon Bidon, Bidon, Bidon aqui, e tu?
Scusate il francesismo, ma quando il capo di uno dei paesi più potenti del mondo si permette di parlare così e nessuno che dica nulla fa perdete la speranza.
Quasi.
Perdoem o meu francês, mas quando o líder de um dos países mais poderosos do mundo se atreve a falar assim e ninguém diz nada, perde-se a esperança.
La guerra spiegata velocemente La migliore delle ipotesi è che Tu uccidi E l'altro muore. Quindi tu diventi un assassino.e l'altro un morto. Un'altra migliore ipotesi È che lui non muore E diventa lui l'assassino E tu il morto. Questa è più che altro migliore per l'altro. Più che altro. L'ipotesi più probabile, Invece, E che diventate tutti e due Assassini E tutti e due Morti. Che non è che la morte, Muore uno e poi... Ecco quindi: La guerra, le divise, L'onore... Tutto bello, tutto... Però... però... Ecco quindi
A guerra explicada rapidamente
O melhor cenário é que
Tu matas
e o outro morre.
Assim, tornas-te um assassino e o outro um homem morto.
Outro cenário ideal
É que ele não morre
E ele torna-se o assassino
e tu o homem morto.
É mais
melhor para o outro.
Mais do que qualquer outra coisa.
A hipótese mais provável,
em vez disso,
E que ambos se tornem
Assassinos
e ambos
mortos.
O que não passa de morte,
Um morre e depois...
Então, aí têm:
A guerra, os uniformes,
a honra...
Tudo bonito,
tudo...
mas...
mas... Aqui, então
Non chiederci la parola che squadri da ogni lato l'animo nostro informe, e a lettere di fuoco lo dichiari e risplenda come un croco Perduto in mezzo a un polveroso prato.
Ah l'uomo che se ne va sicuro, agli altri ed a se stesso amico, e l'ombra sua non cura che la canicola stampa sopra uno scalcinato muro!
Non domandarci la formula che mondi possa aprirti sì qualche storta sillaba e secca come un ramo. Codesto solo oggi possiamo dirti, ciò che non siamo, ciò che non vogliamo
um dos poemas mais importantes do século XX italiano recitado por mim de forma surrealista e demente... com muitas desculpas para o pobre Eugenio Montale
Não nos peçam a palavra que esquadrinha por todos os lados a nossa alma sem forma, e em letras de fogo a declara e brilha como um açafrão Perdido no meio de um prado poeirento. Ah, o homem que vai seguro, Para os outros e para si próprio um amigo, E a sua sombra não se importa com a canícula Estampada num muro maltrapilho! Não peças a fórmula que os mundos te abram Sim, alguma sílaba torta e seca como um ramo. Isto só hoje te podemos dizer, o que não somos, o que não queremos
Eugenio Montale - ossos de sépia - o que queres que eu saiba (Jogo de palavras baseado na assonância em italiano entre ossos de sépia - o que queres que eu saiba)
que eu queria dizer alguma coisa, mas esqueci-me. essa memória... ali! É isso mesmo! A memória... que eu queria dizer que nunca mais significa nunca mais. Ou seja: nunca mais para mim. nunca mais aqui. Nunca mais. Nunca mais. Para mim, para ti, para os outros, Aqui. acima e abaixo, nunca mais. Que a banalidade do mal nos tenha ensinado que o mal é banal é banal e fácil é tão trivial e fácil que é fácil aprender, é fácil de fazer, é fácil de perpetuar. Por isso, portanto... sem o nosso nunca mais em todo o lado, nunca mais... ali!
nonostante
l'età, zio Plinio era lucido e pimpante anche da giovane.
Oddio
lucido...
...abbastanza
diciamo
...oddio
pimpante...
...abbastanza
diciamo..
oddio...
giovane...
Che
zio Plinio era molto più giovane della sua età, o almeno non si
meritava tutti gli anni che aveva.
...con
l condizionale, forse... che per via della buona condotta...
mmmmmm...
'nzomma...
si,
perché zio Plinio era il giovane più vecchio che la storia
ricordi...
o era
il vecchio più giovane che la storia ricordi...
… che
la Storia in quanto a memoria...
mmmmm...
che
zio Plinio era precoce in tutto, specie nella demenza senile, che già
fin da piccolo
però
zio Plinio era saggio,
che se
c'era una cosa da non fare l'aveva appena fatta,
e se
c'era una da non fare...
vabbé
che
repetita iuvant,
diceva
zio Plinio.
Repetita
iuvant,
diceva
zio Plinio,
repetita
iuvant
repetita...
“zio Plinio!!!”
dicevano
gli altri
che
zio Plinio non era mica nato ieri
no!no!
…'spetta...
quante
ne abbiamo oggi?
..eh
no...
non
era mica nato ieri, no.
Che
vabbè, zio Plinio non era mica il primo che passa per strada,
non
era il primo che passa
non
era il primo, nemmeno il secondo
o il
quarto, il quinto
decimo,
ventesimo...
no
uno
degli ultimi
...se
passava,
uno
degli ultimo...
ecco
quindi
As
idades do Tio Plínio
Apesar da sua idade, o Tio Plínio era
brilhante e alegre, mesmo quando era jovem. Oh,
brilhante... ...bem feito ...oh, Deus, vivo... ...muito bem,
digamos... Oh, Deus... Jovem... Aquele tio Plínio era muito
mais novo do que a sua idade, ou pelo menos não merecia todos os
anos que tinha. ...com liberdade condicional, talvez...isso por
causa do bom comportamento.... mmmmmm... Bem... Sim, porque
o tio Plínio era o jovem mais velho da história... ou era o
velho mais jovem de que a história se lembra... ... que a
história se lembra... Mmmmm... que o Tio Plínio era precoce
em tudo, sobretudo na demência senil, que mesmo em criança mas o
Tio Plínio era sábio, que se havia uma coisa a não fazer, ele
tinha acabado de a fazer, e se havia uma coisa a não
fazer... qualquer coisa repetita iuvant, disse o tio
Plínio. Repetita iuvant, disse o Tio Plínio, repetita
iuvant repetita... “Tio Plínio!!!” diziam os outros que
o Tio Plínio não nasceu ontem. Não! Não! ...'espera... Quantos
é que temos hoje? Não... Ele não nasceu ontem, não. O
tio Plinio não foi o primeiro a chegar à rua, não foi o
primeiro não foi o primeiro, nem o segundo ou o quarto, o
quinto décimo, vigésimo... não um dos últimos ...se
ele passou,
Un piccolo miracolo piccolamente miracolosi come quei piccoli miracoli che a volte si miracolizzano (in piccolo, certo, in piccolo che la pace nel mondo o vincere al superenaqualcosa è ben diverso, ma vabbè). Due persone mai viste, mai conosciute, così lontane (quanto disterà Italia - portogallo?) che grazie a questi aggeggi infernali comunicano e scambiano idee, e più che altro sensazioni. L'amica e poetessa (lei per davvero, però, mica come certuni che sarei io) portoghese si trova citata in un mio post e carinissimamente mi manda il suo libro di poesie. Poesie sul 25 aprile (il loro, ma evidentemente è una data propizia). Il loro 25 aprile, giorno comunque di liberazione, giorno di grandi sogni e di grandi speranze e di grandi aspettative... Ok, ok, poi come sempre c'è i giorni delle disillusioni, degli amari in bocca, dei rimpianti, però, però più che qualcosa è davvero restato.
era madrugada em Lisboa... Caspiterina, fa venire un po' i "penotti" a pensarci però...
Vi metto anche il link al suo blog, un'occhiata la vale di sicuro anche per il navigante più frettoloso, poi, magari che siete più svegli di me, l'apprezzarete anche di più. Comunque, comunque, io ci trovo sempre qualcosa di carino. E di qualcosa di carino c'è sempre bisogno.
O que é que posso dizer?
Um pequeno milagre, como aqueles pequenos milagres que às vezes são milagrosos (de uma forma pequena, claro, de uma forma pequena que a paz mundial ou ganhar no superenaqualquer coisa é bem diferente, mas tanto faz). Duas pessoas que nunca vimos, que nunca conhecemos, tão distantes (qual é a distância de Itália a Portugal?) que, graças a estas engenhocas infernais, comunicam e trocam ideias e, acima de tudo, sentimentos. Uma amiga e poetisa portuguesa (ela a sério, não como alguns que seriam eu) é mencionada num dos meus posts e, muito gentilmente, envia-me o seu livro de poemas. Poemas sobre o 25 de abril (o deles, mas evidentemente uma data auspiciosa). O 25 de abril deles, um dia de libertação, um dia de grandes sonhos e grandes esperanças e grandes expectativas... OK, OK, depois, como sempre, há os dias de desilusão, de amargura na boca, de arrependimentos, mas mais do que alguma coisa ficou mesmo.
foi a madrugada em Lisboa... Caramba, dá um pouco de “penotti” pensar nisso ....
Coloco também o link para o blogue dele, uma vista de olhos vale certamente a pena mesmo para o surfista mais apressado, depois, talvez vocês, que são mais espertos do que eu, o apreciem ainda mais. De qualquer forma, de qualquer forma, encontro sempre algo de bom lá. E é sempre preciso algo de bom.