Non chiederci la parola che squadri da ogni lato
l'animo nostro informe, e a lettere di fuoco
lo dichiari e risplenda come un croco
Perduto in mezzo a un polveroso prato.
Ah l'uomo che se ne va sicuro,
agli altri ed a se stesso amico,
e l'ombra sua non cura che la canicola
stampa sopra uno scalcinato muro!
Non domandarci la formula che mondi possa aprirti
sì qualche storta sillaba e secca come un ramo.
Codesto solo oggi possiamo dirti,
ciò che non siamo, ciò che non vogliamo
um dos poemas mais importantes do século XX italiano recitado por mim de forma surrealista e demente... com muitas desculpas para o pobre Eugenio Montale
Não nos peçam a palavra que esquadrinha por todos os lados
a nossa alma sem forma, e em letras de fogo
a declara e brilha como um açafrão
Perdido no meio de um prado poeirento. Ah, o homem que vai seguro,
Para os outros e para si próprio um amigo,
E a sua sombra não se importa com a canícula
Estampada num muro maltrapilho! Não peças a fórmula que os mundos te abram
Sim, alguma sílaba torta e seca como um ramo.
Isto só hoje te podemos dizer,
o que não somos, o que não queremos
Eugenio Montale - ossos de sépia - o que queres que eu saiba (Jogo de palavras baseado na assonância em italiano entre ossos de sépia - o que queres que eu saiba)
Ma siamo in grado di non essere e non volere ciò che ci stanno costringendo a diventare? Nonostante gli sforzi, le urla, i dinieghi, quello "state attenti!" che soffoca il cuore..saremo in grado?
RispondiEliminaLascio il mio saluto
RispondiEliminaBuona giornata